sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fragmentos de uma dor esquecida


     "O sonho que nunca morre é como anestesia em meio ao desespero, por mais que o ardor desta chama seja profundamente intenso, esta válvula de escape existe para preservar a sanidade.
     Ao vagar o olhar em busca de uma saída, nada se consegue, nada se move, nem mesmo em si há forças para respirar. Tudo continua cineticamente inerte e a alma dopada pelo máximo grau de dor não dá ao menos um suspiro, por que até isso corrói obstruindo instantaneamente todos os sentidos vitais.
     A única esperança existente no olhar é o sonho que persiste em um dia libertar-se deste estado vegetativo."




Thalita Céli.

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