sábado, 19 de março de 2011

♥ Matematicamente Atemporal ♥



        Amo você de uma forma intensa e atemporal, além da cronologia humana vivida.
       A cada ano que passa essa chama, que outrora derreteu sentimentos congelados, cresce em uma progressão onde meus termos são infinitos, pois minha razão será sempre você.
      A cada mês que se inicia, o saldo deste sentimento na conta do meu coração, aumenta em função de "X"; tal que {X = você}.
      A cada semana que começa, meu amor é > o da semana que se passou e < os das semanas que ainda virão; portanto nada é igual, porém todo o conjunto de semanas vividas pertencem totalmente a Deus, pois Ele é a explicação do meu amor união ao seu amor.
      A cada dia que se passa, nada é subtraído para que não haja perdas e nem dividido para que não haja restos; porque observando em um outro ângulo, as adversidades que passamos não nos gera perdas e restos, ao passo que soma nossas vidas e multiplica nosso amor.
      A cada minuto que suspiro esse amor, é como uma reta crescente e infinita de um gráfico de meu amor por minutos, sem saber o ponto de sua origem e nem até onde ela percorre neste pequeno intervalo de tempo.
      A cada segundo que se vai como um piscar de olhos, é impossível saber a dimensão, a forma, o tamanho, o comprimento, a largura e a altura desse amor, mas é em uma fração de segundos que minha consciência permite compreender a potenciação de você elevado a um grande sentimento.
      Resumindo: tudo o que sinto por você vai além da matemática, do tempo e das palavras; porque o amor não se pode medir, nem cronometrar e nem se explicar. O amor se aceita, deixa-se amar por completo e se vive de corpo e alma.


Dedicado a: Rodrigo Ferreira.
Thalita Céli.

terça-feira, 1 de março de 2011

Como falar de coisas belas?






          A resposta que me vem a mente consiste em uma espetacular aurora. - E mais vez venho com comparações surrealistas e insanas. - Pois bem... Pergunto-me porque esta imagem surge em meu interior quando sinto-me feliz ao ponto de querer sair sem rumo, transbordando de uma alegria que pulsa implodindo-me aceleradamente...
         Ao ver o primeiro raio de sol transcender em minha janela, tenho a certeza de que estou viva como se necessitasse deste feixe de luz para realizar a síntese que revitaliza minhas forças, assim como um ser autótrofo. E a brisa da manhã, ainda fresca, ao tocar minha face é maravilhosamente inalada que chego a alimentar-me de uma grande essência natural jamais encontrada em nenhum outro lugar.
         Uma simples aurora que surge diariamente, quase nunca notada, é para mim um exemplo de uma esplêndida beleza domadora de minha insensibilidade cotidiana causada por uma vida corriqueira, que por consequência, desvaloriza o que há de mais belo e humilde, sendo assim o nascer de mais um dia, ao mesmo tempo denso e leve fôlego da felicidade.


Thalita Céli.